Texto de nossa parceira Stephanie Zakhour.
A Terapia Cognitivo-Comportamental, ou TCC, surgiu na década de 60 quando o Psiquiatra Dr. Aaron Beck percebeu que os seus pacientes que sofriam de depressão, apresentavam pensamentos distorcidos e visões negativas sobre eles mesmo, o mundo e o futuro. Estes pensamentos influenciavam o indivíduo que por sua vez apresentava comportamentos inadequados como estratégias de adaptação. A TCC entende, então, que o que afeta a pessoa é a forma como ela interpreta os acontecimentos e não os acontecimentos em si.
Deste modo, a TCC é uma abordagem de psicoterapia baseada na combinação de conceitos do Behaviorismo (ciência do comportamento) com teorias cognitivas. A TCC tem como objetivo corrigir pensamentos distorcidos e buscar os sentimentos e padrões de pensamento que estão por trás de cada comportamento que traz incômodo, dor ou sofrimento.
Neste caso, o terapeuta busca identificar crenças centrais e avaliar o histórico de cada paciente utilizando técnicas específicas da TCC. Assim, nas primeiras sessões, o terapeuta cognitivo-comportamental busca entender melhor a vida do paciente e estabelecer o perfil deste último e seus padrões de pensamento e formar um modelo cognitivo que será utilizado durante a intervenção. A TCC adota uma abordagem estruturada, mas se apoia em uma relação colaborativa entre o terapeuta e o paciente, na qual ambos têm um papel ativo através do processo psicoterápico.
O que distingue a TCC de outras formas de terapia são sua objetividade, o tempo curto e limitado e a eficácia comprovada através de estudos empíricos, em várias áreas de transtornos emocionais, como depressão, transtornos de ansiedade (transtorno de ansiedade generalizada, fobias, pânico, hipocondria, transtorno obsessivo-compulsivo), dependência química, transtornos alimentares, dificuldades interpessoais (terapia de casal e de família) e transtornos psiquiátricos, para adultos, crianças e adolescentes, nas modalidades individual e em grupo.
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